Bobby Kotick continuará como CEO da Activision Blizzard se a oferta da Microsoft para adquirir a empresa for bloqueada.
De acordo com fontes não identificadas em um relatório da Fox Business (e descoberto pelo G.I.biz), Kotick “permanecerá na gigante dos jogos para administrar a empresa”.
A Microsoft ainda não confirmou se Kotick continuará ou não como CEO da Activision Blizzard caso a fusão seja concluída, embora tenha sido relatado no ano passado que o controverso gestor estava prestes a deixar a empresa após a conclusão do negócio.
A proposta de fusão enfrentou forte oposição de reguladores antitruste preocupados com o desequilíbrio de poder que poderia ser criado por tal acordo e suas possíveis ramificações sobre consumidores e concorrentes de mercado.
Apesar desses possíveis obstáculos, as fontes da Fox Business estão confiantes de que o negócio será bem-sucedido e que “o único órgão regulador que realmente importa” é a Autoridade de Mercados e Concorrência do Reino Unido (CMA).
Isso ocorre porque, ao contrário dos órgãos reguladores nos EUA e em outros países, não há como uma empresa contestar uma decisão da CMA por meio da lei.
No início deste mês, a CMA divulgou um relatório preliminar sobre a fusão de US$ 69 bilhões, e expressou as inúmeras preocupações, que incluem temores de que o acordo possa levar a menos opções e preços mais altos para os consumidores.
Desde então, a Microsoft e a Activision responderam às reivindicações e afirmaram que a aquisição não seria prejudicial para os jogadores, além de enfatizar novamente que manteriam franquias importantes, como Call of Duty, em plataformas concorrentes pelos próximos dez anos.
As fontes acreditam que a CMA, quando tudo estiver dito e feito, chegará à conclusão de que a fusão proposta não prejudica os jogadores.