“Não tem jogo, não tem game falando de amor. Não tem game falando de educação. É game ensinando a molecada a matar. É cada vez muito mais morte do que na Segunda Guerra Mundial. É só pegar o jogo que essa molecada joga. É o meu filho, é o filho de cada um de vocês”, comentou Lula.

Além disso, o Presidente também fez uma relação direta do momento que o Brasil vive, em termos de violência, com os jogos no país. Ele ainda chegou a indicar a influência que outros países possuem no assunto.

“Eu duvido que tenha um moleque de oito anos, de nove anos, de dez anos, de doze anos, que não esteja habituado a passar grande parte do tempo jogando essas porcarias. Hoje a molecada joga com gente de outro país. Passam noites jogando e tudo isso resulta nessa violência no meio de crianças”, finalizou.

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Deputado Zé Trovão pede a suspensão de “jogos violentos” no Brasil (entenda)

A  oposição de Lula já avia relacionado a violência nas escolas aos vídeos games.

O discurso de Lula sobre os games vem após políticos considerados da oposição falarem até mesmo sobre proibição de jogos violentos no Brasil. Foi o caso de Zé Trovão (PL/SC), deputado federal. Ele solicitou ao governo federal que suspendessem temporariamente os games eletrônicos.

Entretanto, o argumento principal de Zé Trovão não foi provado até o momento. Segundo o deputado, o agressor do ataque a uma creche em Blumenau/SC teria utilizado um chat de jogos violentos para se comunicar com outras pessoas antes de cometer o ataque. Até o momento de publicação desta matéria, a Polícia Civil de Santa Catarina não confirmou a existência desta comunicação.

O assunto jogos eletrônicos tem sido recorrente dentro do Governo Lula, com a Ministra do Esporte Ana Moser reabrindo a discussão e afirmando que os esportes eletrônicos são entretenimento e não esporte. Após os atos violentos em escolas no Brasil e principalmente na creche em Santa Catarina, o assunto retornou à ótica de anos atrás, relacionando games e violência.