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Sony é acusada de mentir para reguladores da Europa

Chefe de comunicação da Microsoft afirma que Sony mentiu para os órgãos

A novela envolvendo a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft ganhou mais um capítulo na última semana. Frank X. Shaw, chefe de comunicações da empresa fundada por Bill Gates, afirmou em uma publicação no Twitter que a Sony estaria mentindo para os órgãos fiscalizadores da Europa sobre a postura que a empresa norte-americana teria após a aquisição.

Diferente de tudo aquilo que veio a público nas últimas semanas, a Sony estaria espalhando que a Microsoft não estaria interessada a oferecer igualdade para Call of Duty caso a fusão seja concluída. Entretanto, a empresa japonesa já teria recusado a proposta feita pela companhia norte-americana, além de se recusar a iniciar um diálogo em outra oportunidade.

“Ouvi dizer que a Sony está informando as pessoas em Bruxelas, alegando que a Microsoft não está disposta a oferecer igualdade para Call of Duty se adquirirmos a Activision. Não poderia estar mais longe da verdade”, afirmou  Frank X. Shaw em uma publicação realizada no Twitter na última sexta-feira (27).

Oferta recusada e Sony líder do CoD

O chefe de comunicação da Microsoft aproveitou para reiterar justamente a oferta de 10 anos oferecida pela empresa. Uma ação semelhante foi feita pelos norte-americanos com outras gigantes da indústria dos games. Neste caso, também realizaram uma proposta parecida para a Nintendo, indicando a chegada de Call of Duty no Nintendo Switch, e Steam.

“Deixamos claro que oferecemos para a Sony um contrato de 10 anos para dar a eles paridade em tempo, conteúdo, recursos, qualidade, jogabilidade e qualquer outro aspecto do jogo. Também dissemos que estamos felizes em tornar isso aplicável por meio de um contrato, acordos regulatórios ou outros meios”, afirmou o executivo.

Foto: Divulgação/Activision

A Sony é a portadora da maior porcentagem de jogadores de Call of Duty, conforme números recentes divulgados pela empresa. Por isso, a Microsoft aponta justamente que não faria sentido privar o acesso dos jogadores do PlayStation para uma das franquias de maior sucesso de todos os tempos da indústria dos jogos.

“A Sony é a líder do mercado de consoles e desafiaria a lógica de negócios se excluíssemos os jogadores de PlayStation do ecossistema de Call of Duty. Nosso objetivo é levar Call of Duty e outros jogos – como fizemos com Minecraft – para mais pessoas ao redor do mundo para que possam jogá-los onde e como quiserem”, finalizou.

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